domingo, 2 de setembro de 2012

Letters To Cleo - Dangerous Type

 
 
"Posso te tocar, você está fora de contato
Eu acho que eu nunca me importei tanto
Amado geraniun, estou viva em seu arame
Venha e me leve, seja la quem voce for...

Ela é bem igual a você
Um tipo perigoso
Ela é bem igual a você
Venha e me abrace forte"

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Wolfsheim "Kein Zurück"



"Você se lembra ainda, de como era
a Infância... maravilha...
O mundo é colorido e lindo.
Até que você num momento se dá conta
De que nem toda despedida significa,
que haverá reencontro."



segunda-feira, 9 de julho de 2012

EPO


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   Eu lhe dei mais do que eu poderia. Mais do que meu coração aguentaria. O amor sempre fora traiçoeiro, e eu ingênua ao ponto de parecer tola, acreditei que conseguiria sair de uma situação ruim só de olhar pra ela.  Mas apenas não consigo esquecer dos seus olhos azuis e da maneira séria como falou comigo. Um elo que foi quebrado. Um amor acabado.
   Epo, minhas lágrimas estão manchando as suas roupas, mas você parece não se importar com elas! Epo, Epo, meu único consolo era ter você por perto, mas agora você se foi junto com o meu coração e eu fiquei só.  Parece que meus pés criaram raízes profundas no solo onde nos encontramos pela última vez, pois não saiu de lá. Fico aguardando você aparecer entre as árvores. Um raio de sol que ousa aparecer depois da chuva forte.
   Meu corpo tem se congelado, pois o fogo que havia nele era todo seu. Somente você, meu doce Epo, consegue me acalmar e aquecer meus pensamentos com imagens de verão. Então, escute os sussurros dessa mulher que tanto o ama, e volte pra mim tão rápido como quando fugiu da minha vida.

Foto:polifoniadostempos.blogspot

domingo, 8 de julho de 2012

Stephen King: Indicação de Livros:


Carrie
Saco de Ossos
A Incendiária
A Hora do Vampiro
Os Olhos do Dragão
Angústia
Tripulação de Esqueletos
A Coisa
Eclipse Total
A Tempestade do Século
Insônia
Série: As Torres Negras

domingo, 13 de maio de 2012

Therion - ABRAXAS

 
Eros e Tânatos são galhos na mesma velha árvore
Originados na terra de sombra e luz
Se Deus foi separado do gêmeo negro, o Demônio
Poderia ele conhecer a alma da humanidade?

Nós queremos um novo deus chamado Abraxas!

Entre em Pleroma e veja que nada é tudo
E você precisa destruir um mundo para nascer
Alpha e Omega são o começo e o fim
Unidos na forma de Abraxas

Escuridão e a luz
Sermones ad Mortous, o vazio completo
Abraxas, suas palavras são um enigma a ser resolvido

Você carrega a marca de Cain
E você está lutando como um pássaro
(Para) se libertar do ovo, o ovo é o mundo inteiro
O Sermão para os Mortos
Um evangelho para a outra vida
Ouça as palavras de Cain, o pecador e o santo
O túmulo é uma flor
E você está morrendo para nascer
Batizado pelo fogo e você irá rasgar sua pele
O símbolo de Abraxas
O círculo do ano solar
No inverno profundo você verá o sol nascer.

domingo, 29 de abril de 2012

Tapio Wilska


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Tapio Wilska (19 de setembro de 1969) é um cantor e baixista finlandês mais conhecido por seu trabalho nas bandas Finntroll e Nightwish. Atualmente, ele lidera a banda Sethian.
Tapio se inspira em várias bandas atuais, como Black Sabbath, Motörhead, Dead Kennedys, Venom, Thin Lizzy e The Pixies.

Biografia e carreira

Sua carreira musical começou nos anos 90, ele inicialmente era o baixista dos grupos Lyijykomppania e Stray Toasters, nessa época ele se tornou cantor na banda de heavy metal Nattvindens Gråt ao lado de Sami Vänskä e Tuomas Holopainen, com quem ele viria a trabalhar no futuro.
Em 1998, Tapio fez uma participação em Oceanborn, segundo álbum do Nightwish, banda com Sami e Tuomas, ele cantou os vocais masculinos nas canções "Devil and the Deep Dark Ocean" e "Pharao Sails to Orion", ele também cantou essas músicas ao vivo com a banda várias vezes até 2003. Ele também participou do EP Over the Hills and Far Away em 2001, nas faixas "Over the Hills and Far Away" e "10th Man Down".
Em maio de 2002 ele fez uma pequena participação no álbum Farewell, da banda Rapture, falando durante algumas canções. Ainda em 2002 Tapio se tornou vocalista da banda Finntroll substituindo Jan Jämsen, que teve problemas de saúde. Seu primeiro álbum com a banda foi Nattfödd, em 2004. Ele saiu da banda em 2006.
Em 2003, Tapio lançou o álbum Into the Silence com sua banda própria, Sethian. Ele também possui outro grupo próprio, Blood Royal.

Discografia

Com o Nightwish
  • Oceanborn (1998)- Álbum
  • From Wishes to Eternity (2001)- Álbum ao vivo/DVD
  • Over the Hills and Far Away (2001)- EP
  • End of Innocence (2003)- DVD
Com o Finntroll
  • Nattfödd (2004)- Álbum
  • Trollhammaren (2004)- Single
Com o Nattvindens Gråt
  • A Bard´s Tale (1994)- Álbum
  • Chaos Without Theory (1997)- Álbum
Com o Wizzard
  • Devilmusick (1999)- Álbum
  • Songs Of Sin And Damnation (2000)- Álbum
Com o Sethian
  • Into the Silence (2003)- Álbum
Com o Lyijykomppania
  • Uimakoulu (1993)- Álbum
Com o Kylähullut
  • Lisää Persettä Rättipäille (2007)- EP

sábado, 7 de abril de 2012

Frase da Noite:

 
"Uma nova desordem violenta
Alimentando a desconfiança
Esquecendo-se pelo que nós lutávamos
Um alvo inútil
Uma vitória fedendo à desespero

Olhos mortos
Não enxergam futuro
Caindo da graça
Nós estamos vindo para casa"
 
Arch Enemy - Dead Eyes See No Future

terça-feira, 20 de março de 2012

Sentenced - Bleed In My Arms

 
"Não, você não quer que eu esteja com você...
Para beijar seus olhos, acariciar seus cabelos...
ou acabar com essa dor
Como a dor é minha companheira, a solidão é minha guia
Sua doce afeição apenas me oferece uma ameaça
que não posso suportar
E ainda assim você vai se perder em mim... em mim"

terça-feira, 6 de março de 2012

Type O Negative - Black No1

 

Preto Nº1

Eu estava procurando confusão e, cara, eu achei ela

Ela esta apaixonada por si mesma
Ela gosta das trevas
No pescoço branco como leite
A marca do diabo
Agora é véspera de todos os santos
A lua esta cheia
Ela pedirá doces ou fará travessuras?
Eu aposto que vai

Ela vai
(Feliz dia das bruxas, querida)

Ela tem um encontro à meia noite
Com Nosferatu
Ó, querida, Lilly Monstro
Não há nada em você
Bem, quando eu a chamei de má
Ela apenas riu
E lançou um feitiço em mim
Magia de Boo Bitch

É,você quer sair porque está chovendo e ventando
Você não pode sair porque suas raízes estão aparecendo
Pinte de preto
Pinte de preto
Preto, preto, preto, preto no. 1
Preto, preto, preto, preto no. 1

Botinhas de pele de lobo
E cigarros de cravo
Um funeral erótico
Para qual ela está vestida
O perfume dela tem cheiro
De folhas queimadas
Todo dia é dia das bruxas

É,você quer sair porque está chovendo e
Ventando
Você não pode sair porque suas raízes estão aparecendo
Pinte de preto
Pinte de preto
Preto, preto, preto, preto no. 1

Amando você
Amando você
Amor, Amando você
Foi como amar os mortos
Foi como porra dos mortos

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dr. Watson


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Dr. John H. Watson é um personagem de ficção, biógrafo e companheiro dos casos de Sherlock Holmes, o famoso detetive do século XIX criado pelo escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle.
Diversas fontes informam a data de nascimento de Watson como sendo o 7 de Agosto de 1852, e seu nome completo é Dr. John Hamish Watson.
No livro A Study in Scarlet (Um Estudo em vermelho), publicado em 1887, Watson, como narrador, descreve seu primeiro encontro com Holmes, o período em que dividiram um apartamento na 221B Baker Street, suas tentativas para descobrir a profissão de seu amigo introvertido, a amizade nascente entre eles e os fatos em torno do primeiro caso que resolveram juntos. Watson descreve Holmes e seus métodos com detalhes, mas Holmes o considera romântico e sentimental demais para a análise lógica dos fatos.
Watson é um médico com uma certa experiência, tendo servido no exército no Afeganistão antes de ter sido dispensado por ferimento.
Casa-se com Mary Morstan no final do livro O Signo dos Quatro, porém, mais tarde, fica viúvo. Mas durante os contos fica noivo três vezes, com mulheres diferentes, mas não se casa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Poeta Maldito


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Poeta maldito (em francês: poète maudit) é um termo utilizado para referir os poetas que mantêm um estilo de vida que pretende demarcar-se do resto da sociedade, considerada como meio alienante e que aprisiona os indivíduos nas suas normas e regras, excluindo-se mesmo dela ao adoptar hábitos considerados autodestrutivos, como o abuso de drogas. Sob este conceito está o mito de que o génio criador tem terreno especialmente fértil entre indivíduos mergulhados num ambiente de insanidade, crime, violência, miséria e melancolia, frequentemente resultando no suicídio ou outro género de morte prematura. A rejeição de regras manifesta-se também, geralmente, com a recusa em pertencer a qualquer ideologia instituída. A desobediência, enquanto conceito moral exemplificado no mito de Antígona é uma das características dos poetas malditos.
Os escritores do Romantismo utilizaram o termo, aplicando-o a François Villon (1431-c. 1474), considerado, por isso, como sendo o primeiro poeta maldito da história da literatura. O autor da expressão foi Alfred de Vigny, que a utilizou em 1832 na sua peça dramática Stello, onde se refere aos poetas como "la race toujours maudite par les puissants de la terre" ("a raça para sempre maldita entre os poderosos da terra").
O termo popularizou-se a partir da sua utilização para referir-se a um grupo de poetas, emprestado de uma série de artigos dos anos de 1884-1888 de Paul Verlaine intitulado "Les poètes maudits" (Os poetas reprovados), no "Boletim Lutèce", no qual poetas como Tristan Corbière, Rimbaud e Mallarmé eram enfatizados.
Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud e Lautréamont são considerados exemplos típicos.
O termo é relevante para as vanguardas do século XX, não apenas porque alguns dos seus precursores foram qualificados como malditos, mas porque estas, com sua postura polemista, iconoclasta, tendiam a sofrer grande resistência nos meios culturais.
Em diversas ocasiões na história, normalmente por razões políticas, grupos de poetas precisaram se colocar à margem dos meios tradicionais de difusão de cultura, a fim de manterem viva a sua arte. Isto se deu no Brasil, com a chamada Poesia marginal, por exemplo.
De certa forma, o termo poderia ser aplicado e, de fato, é, a poetas independentes, com um estilo não aceito pela mídia, tal como o compositor e poeta brasileiro Jorge Mautner que, por suas referências literárias e seu trabalho majoritariamente musical, não ocupa um grande espaço nas preocupações, nem do meio literário, nem do meio musical.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Correspondências - Baudelaire


"Como longos ecos que de longe se confundem
numa tenebrosa e profunda unidade,
vasta como a noite e como a claridade,
os perfumes, as cores e os sons se correspondem."

Álvares de Azevedo


"Era uma noite - eu dormia
E nos meus sonhos reina
As ilusões que sonhei!
E no meu lado senti...
Meu Deus por que não morri?
Por que no sono acordei?"
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Charlaine Harris


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Charlaine Harris (Tunica, 25 de novembro de 1951) é uma escritora norte-americana. Atualmente vive no sul de Arkansas com seu marido, três filhos, três cães e um pato.
Depois de manter alguns empregos de baixo nível, ela teve a oportunidade de ficar em casa e escrever e duas de suas histórias dessa época foram publicadas pela Houghton Mifflin. Fechada sobre a tendência de escrever séries de mistério, ela logo escreveu sua tradicional história sobre uma bibliotecária da Geórgia, Aurora Teagarden, onde sua primeira história recebeu uma nomeação ao Agatha. Já a procura de um novo desafio acabou criando uma série mais sinistra, Lily Bard, em que uma heroína que sobreviveu a um ataque terrível está aprendendo a conviver com essas conseqüências, situado em Shakespeare, Arkansas. Charlaine também tem uma outra heroína com uma estranha habilidade. Harper Connelly, atingida por um raio e estranha, ganha a vida com a ajuda de seu estranho dom de encontrar cadáveres.
Quando Harris reparou que nenhuma dessas séries iria detonar com o mundo literário, ela acabou por se decidir em escrever o livro que ela sempre quis escrever. A série The Southern Vampire Mysteries não é um mistério tradicional, nem ficção científica pura ou romance; rompeu as fronteiras do gênero por apelar para uma vasta audiência que simplesmente gostam de desfrutar de uma boa aventura. Cada livro de sua série fala sobre Sookie Stackhouse, uma garçonete telepata em Louisiana, amiga de vampiros, lobisomens e diversas outras criaturas estranhas, sempre atraindo mais leitores.
Além de escritora, Charlaine Harris é a última diretora sênior da Igreja St. James, membro da diretoria da Mystery Writers of America, membro do último conselho da Sisters in Crime, membro da American Crime Writers League, e ex-presidente da Arkansas Mystery Writers Alliance.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fortaleza Digital


Autor: Dan Brown
Editora: Sextante/ GMT Editores Ltda.

    Esse é o primeiro livro de Dan Brown, publicado em 1998 nos EUA. Já nesse livro o autor mostra que já sabe contar uma história que prenda o leitor da primeira à última página.
   Fortaleza Digital é uma trama cheia de enigmas e revira-voltas (tantas que fiquei tonta!), mas também há mistério e amor.
   Susan Fletcher é uma criptógrafa que tenta encontrar e quebrar um código que está barrando o TRANSLTR (super computador), da agência NSA (Agência de Segurança Nacional) onde ela trabalha. Apesar de sua mente estar dividida entre seu emprego e o homem que ela ama: David Becker; que está à serviço secreto numa viagem misteriosa.
   É um ótimo livro para as noites chuvosas. Aproveitem. :)

Hannibal: A Origem do Mal


Autor: Thomas Harris
Editora: Record

   Este livro é incrível. Fala sobre  um dos assassinos mais galantes do meio cinematográfico e literário. Todos nós que já sabíamos como ele agia e quais eram os seus métodos, ficamos chocados com a história por trás do mito. O que você faria se visse pessoas jantando a sua irmãzinha? É a resposta pra essa pergunta que você vai descobrir no meio dessas páginas. Uma história fascinante. Difícil largar o livro.

Selo de Gentileza


Hoje eu recebi este selinho, e gostaria de agradecer a Carol, do blog "Borrões e Devaneios" pela 'gentileza'. Obrigada por se lembrar daqui. :) Valeu!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Frase da Noite: Especial H. P. Lovecraft


"A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido."

"Muitos foram os que desceram pelo abismo do inconsciente, sem conseguir voltar. Os manicômios são sua moradias, pois deles são o reino da insensatez. Outros - muitos poucos, apenas os escolhidos - seriam capazes de contar o que há por trás da loucura..."

 

O Grande Livro do Medo


20+1 histórias de aterrorizar
Adaptação: Xavier Valls
Ilustrações: Pedro Rodríguez
Tradução: Eduardo Brandão
Editora: Girafinha

Este livro é sensacional! Traz histórias surpreendentes de escritores de horror consagrados, como: Charles Dickens, John William Polidori, Edgar Allan Poe, Robert Louis Stevenson, H.P.Lovecraft, entre outros. Vocês vão adorar embarcar nesta aventura de horror e fantasia. :)

Sheridan Le Fanu


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Joseph Thomas Sheridan Le Fanu (Dublin, 28 de agosto de 1814 - Dublin, 7 de fevereiro de 1873) foi um escritor irlandês de contos góticos e romances de mistério. Ele foi o primeiro escritor de histórias de terror do século XIX e teve uma influência seminal sobre o desenvolvimento deste género na era vitoriana.

Vida

Le Fanu nasceu em Dublin numa família de literatos de origem huguenote. Entrou no Trinity College da cidade em 1833, onde se destacou academicamente. Começou a publicar relatos curtos na Dublin University Magazine em 1838. A partir de 1840 passou a ser dono de jornais como o Warden e o Dublin Evening Mail.
Em 1844 casou-se com Susanna Benett, com quem teve quatro filhos. O casamento passou por tempos economicamente difíceis, e a mulher faleceu em 1858 por causas desconhecidas. Le Fanu culpou-se a si mesmo pela morte da esposa, e passou muito tempo afastado da vida pública após o incidente. Entre 1853 e 1861 não publicou nenhuma obra.
Em 1861 Le Fanu passou a ser dono e editor da Dublin University Magazine, onde publicava suas histórias de maneira seriada. Mais tarde, essas histórias eram reunidas em livros. Le Fanu vendeu a Magazine em 1869 e morreu em Dublin em 1873.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pantera - Psycho Holiday

 

FERIADO ALUCINADO

Vazia e suando
Sua cabeça deitada em suas mãos
Tremendo num canto
Os efeitos do álcool em excesso
Preciso fugir disso tudo
Pois parece que meu sangue está congelando
Minha insanidade pagou o preço
A frustração tomou conta de mim

Agora eu estou longe de casa
Passando meu tempo sozinho
É hora de libertar meus demônios
E coloca-los em teste
Minha mente descansa
Eu estou num feriado alucinado

Derrubar imediatamente
Você é o alvo da atenção
Uma mulher aqui outra ali
Você não consegue agradar a todas as pessoas o tempo todo
Você não pode chamar de estranhos
Os amigos que você conhece
A frustração tomou conta de mim

Agora você está longe de casa
Passando o seu tempo sozinho
É hora de libertar seus demônios
E coloca-los em teste
Sua mente descansa
Você está num feriado alucinado

Eu estou atado para sempre
Aqui é onde eu vivi
Ou é onde eu morri?
Você quer meu dinheiro
Você toma meu espaço
Minha mente está me dizendo
Para eu deixar este lugar
Minha insanidade pagou o preço
A frustração tomou conta de mim

Agora você está longe de casa
Passando o seu tempo sozinho
É hora de libertar seus demônios
E coloca-los em teste
Sua mente descansa
Você está num feriado alucinado

domingo, 22 de janeiro de 2012

Delain - See Me In Shadow

 

Veja-me Na Sombra

[Charlotte Wessels]
Ficamos na sombra de nossas mentiras
Para esconder nossa imperfeição
Fazendo qualquer coisa que pudermos para esconder
Os olhos bem abertos, mas cegos ainda
Para ver o que importa realmente
Insegurança não irá, Veja-me na sombra

[Liv Kristine]
Ficando nas ruínas de sua alma
Que chora por um significado a mais
Imaginando quando você Tornou tão frio (tão frio...)
[Charlotte Wessels/Liv Kristine]
E todos os retratos de seu passado se foram..
Esqueça você mesmo, e quem você é..
Uma outra vida não está assim tão distante

[Charlotte Wessels]
Ficando pelas pinturas de seus sonhos
Mas você foi acordado
E todas as cores violeta e verde
Se transformaram em preto

[Liv Kristine]
E as ruínas de sua alma
Morreram, Não há mais sentindo..
Imagina quando você se tornou tão frio (tão frio...)
[Charlotte Wessels/Liv Kristine]
E todos os retratos de seu passado se foram..
Esqueça você mesmo, e quem você é..
Uma outra vida não está assim tão distante

Tão distante, tão distante

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Arquivos X : Atores Principais

Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.



David William Duchovny, (Nova Iorque, 7 de Agosto de 1960) é um premiado actor norte-americano, famoso pelo seu papel na série de TV The X Files (Ficheiros Secretos (português europeu) ou Arquivo X (português brasileiro)), no qual interpretava o agente especial do FBI Fox Mulder e Hank Moody em Californication.

Biografia

Primórdios

David William Duchovny é filho de Margaret, uma professora e administradora escolar e do escritor judeu Amram Duchovny (1927-2003). que trabalhou para o American Jewish Committee.Os seus avós eram imigrantes judeus da Rússia e a sua mãe uma emigrante Luterana da Escócia. O seu pai retirou o h do seu último nome, para evitar os erros de pronúncia quando serviu no exército.

Educação

Duchovny, começou a estudar no Grace Church School e frequentou o liceu The Collegiate School, ambos em Manhattan.Graduou-se (Bachelor of Arts - BA) pela Universidade Princeton em 1982 em literatura inglesa. Em 1982 a sua poesia recebeu uma menção honrosa pela Academy of American Poets. O título da sua tese foi The Schizophrenic Critique of Pure Reason in Beckett's Early Novels. Obteve o mestrado (Master of Arts - MA) também em literatura inglesa na Universidade de Yale e subsequentemente iniciou o doutoramento com base na tese Magic and Technology in Contemporary Poetry and Prose que no entanto até ao momento, se mantém inacabado.

Vida pessoal

Duchovny casou-se com a actriz Téa Leoni a 6 de Maio de 1997. Em 24 de Abril de 1999, Téa deu à luz uma filha, Madelaine West Duchovny. Depois, a 15 de Junho de 2002, David foi pai de Kyd Miller Duchovny. A família Duchovny mudou-se de Malibu, Los Angeles para uma mansão em NEW YORK, 2009. A mãe de David Duchovny continua morando com a família.
em 1996, a People Magazine nomeou-o como um das 50 pessoas mais bonitas
Em 28 de Agosto de 2008, Duchovny anunciou que se tinha auto-internado numa clinica de reabilitação para se tratar de problemas de vicio sexual.
Quando não está a trabalhar em televisão ou cinema, prefere passar o seu tempo livre a nadar, praticar boxe, jogar basquetebol ou a praticar ioga. David Duchovny é tri-atleta e participa activamente de triatolos de beneficencia em Los Angeles.

Carreira

Duchovny participou de anúncios publicitários e em vários filmes no seu inicio de carreira. Um de seus primeiros trabalhos foi o papel de Denise Bryson, o detective travesti de "Twin Peaks", a "avançada" série para a televisão de David Lynch. Mas a sua carreira receberia um enorme impulso, ao ser escolhido como o actor principal para a série de televisão, The X Files, no papel do agente especial Fox Mulder. Ao se tornar a estrela desta série de sucesso internacional, foi indicado cinco vezes para o prémio Emmy de Actor Principal em Série Dramática, além de haver sido indicado ao prémio de Melhor Actor Convidado em Série Cómica pela sua participação no "The Larry Sanders Show". Em 1997, venceu o Globo de Ouro como Melhor Actor em Série Dramática, tendo sido indicado para três edições deste prémio, três Guild Awards para actores de cinema e um TV Critic's em Série Dramática. David Duchovny ganhou o prestigiado American Comedy Award, pela sua participação no programa Larry Sanders Show e ganhou o segundo Globo de Ouro da sua carreira, como actor cómico, por Californication.
Desde a estreia de "Ficheiros secretos", os fãs, auto-proclamados "X-Philes" (no Brasil, conhecidos como Arquivo-X; nos EUA incluem a facção feminina "Brigada Heterogénea David Duchovny", ou DDEB na sigla em inglês) têm acompanhado com antecipação o seu herói, o Agente Especial Fox Mulder, que armado apenas com uma fé imortal na existência do inexplicável, tem explorado casos considerados inacreditáveis ou inexplicáveis pelo FBI. Registos visuais de OVNIs, abduções alienígenas, possessão, vudu, feitiçaria, para Mulder, não há linha divisória entre o que é possível e o impossível. A performance de Duchovny em "Ficheiros secretos" tem-lhe valido os títulos de "Ícone Zeitgeist" dado por Laura Roberts, no jornal The New Republic, e "o primeiro símbolo sexual da Internet com cabelo", por Maureen Dowd no The New York Times.
Durante a temporada 1998-99, Duchovny adicionou o papel de realizador à sua já extensa lista de realizações quando escreveu e realizou um episódio de "Ficheiros secretos" aclamado pela crítica intitulado "The Unnatural". No ano seguinte, escreveu e realizou outro episódio aclamado pela crítica intitulado "Hollywood AD", com Téa Leoni, a sua esposa e Gary Shandling. Em 2004, escreveu, actuou e dirigiu o filme House of D, com Robin Williams.
Além da participação especial de Duchovny nos episódios finais de The Larry Sanders Show, o que lhe permitiu não só mostrar as suas habilidades cómicas, mas também ganhar um American Commedy Award, ele apareceu por três vezes no "Saturday Night Live", apresentando o final da temporada 1998-99. Participou como convidado especial da série Sex And the City e como realizador do episódio 211, "Judas on a Pole" na segunda série de Bones.
Duchovny também passou quatro temporadas como o emotivo narrador da série de TV de antologia erótica "Red Shoes Diaries", de Zalman King (realizador de "Nove Semanas e Meia" e "Perfume de Orquídea").
Uma paixão por filmes fora do comum trouxe-lhe a aclamação da crítica pelas suas participações nas produções "Kalifornia", na qual ele contracena com Brad Pitt e Juliette Lewis, O Juízo Final ("The Rapture"), o controverso filme dirigido por Michael Tolkin, no qual ele contracena com Mimi Rogers (com quem voltaria a contracenar na série "Ficheiros secretos"), e "Julia Has Two Lovers", no qual realizou uma performance pioneira como um utilizador de sexo por telefone. Duchovny fez o papel de Roland "Rollie" Totheroh, o camera-man e antigo confidente de Charlie Chaplin no filme dirigido por Sir Richard Attenborough, "Chaplin" e teve um papel secundário em "Beethoven", contracenando com Charles Grodin.
Duchovny passou o verão de 1999 a filmar a comédia romântica Return to Me, na qual contracena com Minnie Driver e Bonnie Hunt, também realizadora. As suas actuações em outros filmes incluem Playing God, dirigido pelo premiado realizador de TV a cabo Andy Wilson e contracenando com Timothy Hutton e Angelina Jolie, a versão para o cinema de "Ficheiros secretos", com o título The X-Files: Fight the Future, dirigida por Rob Bowman, e Trust the Man, em que voltaria a contracenar com Julianne Moore (a primeira vez foi em Evolution. David filmou O Segredo e The Tv Set (Um elenco do Barulho) e The Joneses (Um Amor de Contrato) com lançamento previsto para novembro de 2010.
A sua série Californication está na quarta temporada nos EUA e foi vendida para todo o mundo. Duchovny, além de produtor executivo, interpreta Hank Moody, um escritor que tenta recuperar o amor da ex-mulher. David também dirige todos os primeiros episódios de cada temporada.
David Duchovny estreou no Teatro em NY. The Break of Noon, uma peça de Neil LaBute foi a escolhida pelo ator para a sua estréia no teatro off-Broadway. A peça teve sua temporada estendida devido ao grande sucesso de público. A sua ex-colega em Arquivo x 2, a atriz Amanda Peet, também participa da peça.



Gillian Leigh Anderson (Chicago, 9 de agosto de 1968) é uma premiada atriz estadunidense, mais conhecida pelo papel da agente especial do FBI Dana Scully na série de televisão The X-Files (conhecida no Brasil como Arquivo X e em Portugal como Ficheiros Secretos).
Em 1997, Gillian foi escolhida pela revista People como uma das "50 Pessoas Mais Bonitas do Mundo". Sua filha, Piper Anderson, nasceu em 25 de setembro de 1994.
Em 2000, Gillian recebeu uma indicação ao Saturn Award na categoria Melhor Atriz no Gênero TV. Vencedora de um Prêmio Emmy, de um Prêmio Globo de Ouro e dois Prêmios SAG de Melhor Atriz em Série Dramática, a primeira grande chance de Gillian Anderson veio quando ela foi escolhida para um papel no Arquivo X, em setembro de 1993.
Antes, Anderson havia conseguido reconhecimento como atriz por sua performance "Off-Broadway" na peça de Alan Ayckborne, Absent Friends, no Manhattan Theatre Club, pela qual ela recebeu o prêmio Theatre World Award. Também atuou em The Philantropist, de Christopher Hampton, no Long Wharf Theater.
Sua paixão por teatro começou no colegial, quando ela participava em produções teatrais da comunidade. Mais tarde, Anderson estudou com a National Theatre of Great Britain, na Universidade de Cornell em Ithaca, em Nova Iorque, e depois na Goodman Theater School, na Universidade DePaul em Chicago, onde conseguiu seu diploma BFA (bacharel em artes).
Seus créditos em filmes incluem: Sempre Amigos (The Mighty), Arquivo-X: Resista ao Futuro (The X-Files: Fight The Future), Corações Apaixonados (Playing By Heart) e A Essência da Paixão (The House of Mirth).
Gillian Anderson mora em Londres desde o término do seriado Arquivo X. Em 2004, após um longo período de noivado, Gillian se casou, no dia 29 de dezembro com o jornalista e documentarista Julian Ozanne.
Em abril de 2006 o casal se divorciou e no momento, Gillian Anderson mora com o namorado Mark. O casal tem dois filhos, o pequeno Oscar, que nasceu prematuro no dia 1 de novembro de 2006 e Felix Griffiths nascido em 15 de outubro de 2008. Piper Maru, filha do primeiro casamento de Gillian, com o produtor de Arquivo X, Clyde Klotz também está morando em Londres.
No final de 2007, mais precisamente em setembro, a atriz esteve em Nova York filmando How to Lose Friends and Alienate People.
Em 14 de maio de 2008, a atriz esteve em Cannes para a premiere do filme Blindness, do brasileiro Fernando Meirelles. A ida para Cannes teve como objetivo a promoção do filme How to lose friends and Alienate People mas no local também havia outdoors da Fox, promovendo o segundo filme de Arquivo X.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Oh, doce e meiga Branca de Neve! ...


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Branca de Neve (em alemão Schneewittchen) é um conto de fadas originário da tradição oral alemã, que foi compilado pelos Irmãos Grimm e publicado entre os anos de 1812 e 1822, num livro com vários outros contos, intitulado "Kinder-und Hausmaërchen" ("Contos de Fada para Crianças e Adultos").

O clássico

O conto Branca de Neve, na versão dos irmãos Grimm, guarda algumas diferenças das muitas versões que se popularizaram antes e após a compilação feita por eles em seu livro.
No início da história contada pelos Grimm, uma rainha costurava, no inverno, ao lado de uma janela negra como o ébano. Ao lançar o olhar para a neve, picou o dedo com a agulha, e três gotas de sangue pingaram sobre a neve, o que a deixou admirada e a fez pensar que, se tivesse uma filha, gostaria que fosse "alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela".
Não tardou, e a rainha teve uma filha de descrições idênticas ao seu pedido: branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue. Mas, tão logo sua filha veio ao mundo, a rainha morreu. O pai deu à filha o nome de Branca de Neve, e logo tornou a casar com uma mulher arrogante, esnobe e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só falava a verdade.
Constantemente a rainha consultava seu espelho, perguntando quem era a mais bela do mundo, ao que ele sempre respondia: "Senhora Rainha, vós sois a mais bela".Quando Branca de Neve fez dezessete anos, e um dia a madrasta perguntou: "Quem é a mais bela de todas?", e o espelho não tardou a dizer: "Você é bela, rainha, isso é verdade, mas Branca de Neve possui mais beleza."
Cheia de inveja, a Rainha contratou um caçador e ordenou que ele matasse Branca de Neve e lhe trouxesse seu coração como prova, na esperança de voltar a ser a mais bela. O caçador ficou inseguro, mas aceitou o trabalho. Pronto para matar a bela princesa, o caçador desistiu ao ver que ela era a menina mais bela que já havia encontrado, e rapidamente a mandou fugir e se esconder na floresta; para enganar a rainha, entregou a ela o coração de um jovem veado. A rainha assou o coração e o comeu, acreditando ser de Branca de Neve mas, ao consultar o espelho mágico, ele continuou a dizer que Branca de Neve era a mais bela.
Branca de Neve fugiu pela floresta, até encontrar uma casinha e, ao entrar, descobriu que lá moravam sete anões. Como era muito gentil, limpou toda a casa e, cansada pelo esforço que fez, adormeceu na cama dos anões. À noite, ao chegarem, os anões levaram um susto, mas logo se acalmaram ao perceber que era apenas uma bela moça, e que a mesma tinha arrumado toda a casa. Como agradecimento, eles cederam sua casa como esconderijo para Branca de Neve, com a condição de ela continuar deixando-a tão limpa e agradável.
A rainha não tardou a descobrir o esconderijo de Branca de Neve e resolveu matá-la; disfarçada em mascate, foi até a casa dos anõezinhos. Chegando lá, ofereceu um laço de fita a Branca de Neve, que aceitou. A rainha ofereceu ajuda para amarrar o laço em volta da cintura de Branca de Neve e, ao fazê-lo, apertou-o com tanta força que Branca de Neve desmaiou. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve sufocada pelo laço de fita, rapidamente o cortaram e ela voltou a respirar.
A rainha novamente descobriu que Branca de Neve não estava morta, e voltou a se disfarçar, mas desta vez como uma velha senhora que vendia escovas de cabelo, na verdade envenenadas. Ao dar a primeira escovada, Branca de Neve caiu no chão, desmaida. Quando os anões chegaram e a viram, rapidamente retiraram a escova de seus cabelos e ela acordou.
A rainha, já enlouquecida de fúria, decidiu usar outro método: uma maçã enfeitiçada. Dessa vez, disfarçou-se de fazendeira e ofereceu uma maçã; Branca de Neve ficou em dúvida, mas a Rainha cortou a maçã ao meio e comeu a parte que não estava enfeitiçada, e Branca de Neve aceitou e comeu o outro pedaço, enfeitiçado. A maçã engasgou na garganta de Branca de Neve, que ficou sem ar. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve desacordada, tentaram ajudá-la, mas não sabiam o que causara tudo aquilo, e pensaram que ela estava morta. Por achá-la tão linda, os anões não tiveram coragem de enterrá-la, e a puseram em um caixão de vidro.
Certo dia, um príncipe que andava pelas redondezas avistou o caixão de vidro, e dentro a bela donzela. Ficou tão apaixonado, que perguntou aos anões se podia levá-la para seu castelo, ao que eles aceitaram e os servos do príncipe a colocaram na carruagem. No caminho, a carruagem tropeçou, e o pedaço de maçã que estava na garganta de Branca de Neve saiu, e ela pôde novamente respirar, abriu os olhos e levantou a tampa do caixão.
O príncipe a pediu em casamento, e convidou para a festa a rainha má, que compareceu, morrendo de inveja. Como castigo, ao sair do palácio, acabou tropeçando num par de botas de ferro que estavam aquecidas. As botas fixaram-se na rainha e a obrigaram a dançar; ela dançou e dançou até, finalmente, cair morta.



Versões

A origem do conto é controversa; é possível ter iniciado na Idade Média e se mantido pela tradição oral. Os Irmãos Grimm, em sua compilação dos vários contos através da Alemanha, publicaram a versão mais conhecida na época, e essa se tornou, com o tempo, a mais divulgada, mas há muitas outras.
Em muitas dessas versões alemãs, os anões são substituídos por ladrões, enquanto o diálogo com o espelho é feito com o sol ou a lua.
Em uma versão albanesa, coletada por Johann George von Hahn e publicada em "Griechische und albanesische Märchen. Gesammelt, übersetzt and erläutert" (1864), a personagem principal vive com 40 dragões, e seu sono é causado por um anel.
Para Bruno Bettelheim, as figuras e os acontecimentos dos contos de fada estão de acordo com fenômenos arquetípicos, daí satisfazerem, inconscientemente, através de todas as épocas.

Versões populares

As versões populares têm constantemente modernizado a história, adicionando elementos e, muitas vezes, atenuando os pormenores mais intrigantes, de acordo com as exigências sociais e os valores de cada época. Os contos foram perdendo suas passagens mais controversas e incorporando valores modernos, adaptados para o universo infantil, deixando muitas vezes de ser apenas entretenimento, para assumir a proporção de lição de moral ou mensagem de superação.



Exemplo de uma versão popular

Relata a história da princesa Layza; sua mãe estava acariciando uma rosa até que furou seu dedo e disse que queria uma filha com a pele branca feito a neve, cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos, da mesma cor daquele sangue. Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, a qual desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.
Quando o rei morreu, a vilã, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bela do reino. Todas as vezes o espelho respondia que era ela. Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu que a rainha era bela, mas que Branca de Neve era mais bela. Um dia, quando estava trabalhando, foi pegar água do poço para banhar-se, e o seu cantarolar chamou a atenção de um príncipe que caçava pelos arredores; ele foi ao seu encontro. A vilã, sabendo desse encontro, não se conteve e expulsou Branca de Neve. A megera mandou um caçador ir ao bosque, e lá matar Branca de Neve. Como prova de que havia cumprido este ato, ordenou-lhe que trouxesse o coração da menina. Mas, o caçador teve pena da princesa e lhe poupou a vida, ordenando-lhe que fugisse. Para comprovar que havia obedecido às ordens da madrasta, entregou-lhe o coração de um javali.
Branca de Neve correu bosque adentro; quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram até uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, camas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.
Ao anoitecer, chegaram os donos da casa. Eram os sete anõezinhos, voltando da mina de diamantes onde trabalhavam. Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e a deixaram ficar.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do reino. Decidiu, então, acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfarçou-se de pobre-velhinha-indefesa-feiosa-e-com-cara-torta, e primeiro tentou matá-la com um pente envenenado, mas na hora chegaram os anões e a afugentaram. Então envenenou uma maçã e foi até a casinha dos anões. Quando eles saíram para trabalhar, ofereceu a maçã envenenada e Branca de Neve, que a mordeu, caiu adormecida.
Quando os anõezinhos regressaram, pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De tão linda, eles não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um caixão de vidro e o enfeitaram com flores. Estavam junto à princesa adormecida, quando por ali passou o príncipe do reino vizinho, que há muito tempo a procurava. Ao ver a bela Branca de Neve deitada no seu leito, aproximou-se dela e lhe deu um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço, que fez a princesa cuspir a maçã e despertar. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre.

Branca de Neve e Rosa Vermelha

Schneeweißchen (conhecido no Brasil como Branca de Neve e Rosa (de) Vermelha) é uma versão ligeiramente adaptada do original que foi publicada por Ludwig Bechstein em 1845 no seu livro Deutsches Märchenbuch.